quinta-feira, 17 de maio de 2018

O direito à educação

RESUMO DE ARTIGOS 

“Se a educação é um direito de todos, o direito de cada aluno que não aprende o considerado adequado vem sendo negado”, diz Ernesto Martins Faria, coordenador de projetos da Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos que atua para melhorar a qualidade da educação.

Qual o motivo da desigualdade no aprendizado?
“No Brasil, a desigualdade está ligada à infraestrutura das escolas”, afirma Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. “Redes maiores, com estruturas adequadas, laboratórios e bibliotecas e professores com melhor formação, são mais eficientes”, diz. Além do investimento em infraestrutura e nos professores, outra medida necessária é a adoção de um currículo nacional comum a todas as redes, que indique o que cada aluno deve aprender em cada etapa da escola.

Apesar das desigualdades nos currículos o sistema de avalição é padronizado. É o mesmo para toda a rede pública de ensino

Mesmo o estados com melhor desempenho e que alcançara os níveis exigidos na avaliação do governo ficam aquém de países com educação mais eficiente como Cingapura que tem ocupado o primeiro lugar nas avalições de órgãos internacionais.

Cada escola tem suas peculiaridades.
Para uma avaliação  mais eficiente é preciso levar em conta:
1) a formação dos professores
Mesmo com as novas tecnologias a formação do professor é imprescindível. Não existe um base curricular nacional o que dificulta a formação dos professores.
II) a localização da escola,
III) o perfil dos alunos,
IV) o envolvimento da comunidade.

Quem é o responsável pelo tímido avanço da educação brasileira?
Desde que a educação se tornou um direito garantido pela Constituição, há mais de 25 anos, duas grandes políticas públicas foram responsáveis pelo tímido avanço da educação brasileira: a universalização do ensino básico, que garantiu a matrícula de toda criança na escola, e o sistema de avaliação do ensino.

Considerações gerais extraídas dos dois textos
Obrigação da escola
1. Transmitir conhecimentos (Português, matemática, geografia, historia, física, química, etc.

Não é obrigação da escola e sim dos pais
1.Ensinar valores
2.Educação sexual
3.Educação de trânsito
4.Educação financeira
5.Educação religiosa

Como não há uma base curricular nacional está havendo inversão de papéis entre a escola e a família.

Questionamentos sobre a formação do professor
1.Quem são as pessoas atraídas para a profissão?
2.Como elas são formadas na faculdade?
3.Como são iniciadas no trabalho?
4.Que tipo de carreira tem pela frente?
5.Os cursos de formação são desconjuntados?
6.Como são desenvolvidas as práticas de salas de aula?
7.Como são os estágios dos formandos?
8.Nas escolas não há mestres para ensinar os novos professores?
9.Quais são as condições de trabalho do professor?
10.Há interferência política na dinâmica das escolas?
11.Há discussão política sobre qualidade do ensino?
12.A classe empresarial tem interesse na melhoria da qualidade na educação?
13.Há diferença em considerar o professor como trabalhador da educação ou profissional da educação?

Fontes:

https://epoca.globo.com/vida/noticia/2014/11/joao-batista-oliveira-sociedade-nao-esta-binteressadab-no-debate-sobre-educacao.html

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