quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Tirania

Abuso do poder político para fazer deliberadamente mal aos subjugados em proveito dos governantes. O termo grego tiranos não teve inicialmente esse sentido pejorativo: tirano era o autocrata que tinha, na cidade antiga (Grécia, Roma) o poder absoluto, apoiado pelo povo. Os reis, anteriores à fundação da república romana, e os ditadores que abusaram dos seus poderes constitucionalmente limitados foram chamados tiranos.
         Tácito também considerava tiranos aos Césares. A redescoberta das tradições antigas pelo Renascimento ressuscitou a memória de dois grandes tiranicidas romanos: o primeiro Bruto, que assassinou Tarquínio, e o segundo Bruto, que matou Júlio César. Foram eles o modelo dos vários tiranicidas da Renascença, dos quais o  mais famoso é Lorenzino de Medicis, assassino do duque Alexandre de Florença.
         Como tiranos também foram considerados, os "déspotas esclarecidos" do séc XVIII, que usaram a força e a violência para impor aos seus países reformas benéficas, contra os desejos da aristocracia feudal e da Igreja. Tiranos no mesmo sentido, embora com tendência contrária, foram os monarcas absolutos da primeira metade do séc XIX e os czares russos. A tirania é possível em todos os regimes; exemplo disso é a ditadura da Assembléia na Primeira República Francesa. (Fonte Barsa).

Liberdade e Igualdade
Liberdade – essa palavra que o sonho humano alimenta: que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda! (Cecília Meireles – Romance XXIV – do Romanceiro da Inconfidência)  
         A liberdade e a Igualdade são os pilares fundamentais de qualquer democracia.
         Ninguém tem o direito de obrigar os outros a agir segundo a moral reta ou a serem felizes. Até porque a moral e a felicidade são socialmente construídos, dependem de cada época e da interpretação dos indivíduos. 
          Vivemos em sociedade e, portanto, sob controle social. O indivíduo é limitado socialmente, pois a sua liberdade tem no outro o seu limite e, neste sentido, ele é responsável e passível de responsabilização pelos atos que prejudiquem outrem e à sociedade. 
         Como equilibrar a independência e liberdade individual com as exigências impostas pela sociedade? Sua preocupação principal consiste em definir a natureza e os limites do poder que a sociedade exerce sobre os indivíduos. 

Nas democracias populares o liberalismo tenta demonizá-las com chavões inculcado nas mentes através da mídia que no Brasil tem o papel de robotizar, zumbizar e midiotizar as pessoas.

O sentido pejorativo de populismo não faz mais sentido. Por populismo podemos entender a maior participação do povo nas decisões do Estado, diretamente através de plebiscito ou indiretamente através do voto representativo.

A inclusão de todas as classes no orçamentos são formas de participação massiva da população.

Outra forma de participação de todas as classes sociais que passa desapercebida são os impostos embutidos  em todos os produtos e serviços. Na verdade quem sustenta a nação são exatamente as classes mais baixas que são os verdadeiros consumidores dos bens e serviços produzidos.

O sonho de todas as pessoas é se tornarem ricas, e as ricas ainda mais ricas. As classes populares buscam esse sonho através das loterias. As classes privilegiadas arriscam também em valores maiores e com mais chances de serem sorteadas.
         Mas a verdeira forma de enriquecimento das classes mais abastadas e privilegiadas são  exatamente o abandono da moral e dos bons princípios. 
         Alguns passam a se considerar acima da lei ou até mesmo como deuses. Perdendo a noção do que é reto passam a exercer o "toma-lá-dá-cá", o jeitinho e vão progredindo para as propinas, para o roubo, e falcatruas de toda espécie e até mesmo ao assassinato como vingança ou queima de arquivo.

         Infelizmente o que temos visto no Brasil. Um país com todas as condições de ser o celeiro do mundo e uma das primeiras potências mundiais.
         A falta de políticas públicas adequadas, de planos de governo e controle eficientes e eficazes, temos uma política de entrega do patrimônio público e da soberania nacional. E por efeito dominó falta políticas para saúde, educação e segurança

         O descontrole social fatalmente levará ao caos.

FONTE:
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/veritas/article/view/16329/12887
Notas sobre a liberdade e a tirania

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